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Telepsiquiatria: quais cuidados necessários para realizá-la?

paciente em consulta de telepsiquiatria

Telessaúde consiste na prestação de serviços de saúde de forma remota, seja por computador, celular ou tablet. O objetivo desse novo modelo é ampliar a assistência médica para a população.

A telessaúde entrou em vigor no Brasil em 17 de maio de 2019 por meio do Departamento de Saúde Digital do Ministério da Saúde. Desde lá, ganhou forças na Medicina e vem sendo aplicada por muitos profissionais da área.

Uma das principais vantagens da telessaúde é que ela consegue transpor as barreiras socioeconômicas, culturais e, principalmente, geográficas, contribuindo para a promoção de serviços e informações para a população. Vale ressaltar que esse novo modelo estreitou a comunicação entre médicos e pacientes.

Impulsionada pela pandemia de covid-19, a telessaúde ganhou notoriedade em diversas áreas, entretanto, teve um impacto significativo na Psicologia e Psiquiatria.

Quais as vantagens da telepsiquiatria? 

A telepsiquiatria mostrou-se muito eficaz durante o distanciamento social, contribuindo, sobretudo, para a não interrupção dos atendimentos impostos pela pandemia. Mesmo que a prática já tenha sido iniciada há tempos, o cenário mostrou o quão necessário é cuidar da saúde mental.

Entre as vantagens e benefícios da telepsiquiatria, destacam-se:

Além disso, a telepsiquiatria mostra-se vantajosa aos pacientes tímidos, em que o contato direto pode interferir no diagnóstico. Deste modo, o ambiente online possibilita uma interação mais espontânea durante a conversa.

Como realizar a telepsiquiatria?

Algumas dúvidas surgem quanto à prática da telepsiquiatria, mas o atendimento segue o mesmo modelo de uma consulta convencional, na qual o médico conduz uma conversa clínica voltada à anamnese. Todo esse processo é realizado de forma remota, com o paciente conectado a uma videoconferência.

Outro ponto é que a telepsiquiatria não exclui a necessidade de, por vezes, o paciente ter que realizar atendimento presencial, considerando a necessidade de alguns exames clínicos.

Mas para que a telepsiquiatria funcione adequadamente, é fundamental educar e preparar o paciente para esse momento.

Os primeiros passos são apresentar orientações prévias com intuito de evitar possíveis falhas. Assim, o médico realiza o primeiro contato com o paciente e compartilha algumas orientações gerais, como:

Outro ponto de atenção é durante a teleconsulta, por isso alguns detalhes são essenciais para deixar o ambiente preparado:

Local: o espaço reservado para consulta deve ter total privacidade, impedindo que outras pessoas atrapalhem o atendimento. Preocupe-se com a ambientação, mantendo um cenário limpo e que não tire a atenção do seu paciente.

Iluminação: a luz pode ter um grande impacto na experiência da teleconsulta. Más condições de iluminação dificultam a visão entre médico e paciente, além de favorecer a distração. Por isso, com antecedência, experimente a posição da câmera utilizada para a telepsiquiatria.

Ruído: o som externo pode ser a maior dificuldade durante uma teleconsulta, por isso o ideal evitá-lo. Se o ruído de fundo for alto, considere usar fones de ouvido com um microfone embutido para captar sua voz diretamente.

Conexão: no contexto de telepsiquiatria, a conectividade não pode falhar. Por isso, certifique que sua conexão está adequada para realização da teleconsulta. Muito provável que você terá que investir em uma internet rápida. Acredita-se que nos próximos anos, a telepsiquiatria ganhe ainda mais espaço e faça parte da rotina de muitos médicos. Por isso, investir em tecnologia e capacitação torna-se fundamental para quem deseja inserir essa modalidade de atendimento na prática clínica.

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